
Digamos que Romeu será por certo o único jogador de futebol que terá representado, dizemos nós, os quatro maiores clubes nacionais. Acrescente-se que Romeu jogou ainda pelo SC Salgueiros na 1ª Divisão Nacional, além de ter contabilizado ao longo da sua carreira 19 internacionalizações, divididas por 8 representações pela Selecção de Esperanças e 11 pela Selecção A de Portugal. No palmarés individual consta dois títulos de Campeão Nacional.
O agora recordado Romeu era carinhosamente tratado pelos adeptos de futebol por “Cenourinha”, devido ao seu distinto cabelo ruivo. O seu nome completo é Romeu Fernando Fernandes Silva, nascido a 4 de Março de 1954 e natural de Vila Praia de Âncora. Ainda miúdo partiu juntamente com os seus pais para Moçambique, colónia portuguesa em África e por lá iniciou a prática do futebol.
Começou a jogar pelo 1º de Maio de Lourenço Marques e mais tarde no Sporting da Beira onde se sagrou Campeão Provincial de Juniores em Moçambique. Regressando a Portugal para gozar com a família um período de férias, Romeu, especialmente incentivado por seu pai - portista de coração - aproveitou para ir treinar à experiência na equipa de juniores do FC Porto. Apesar de denotar qualidades técnicas, Romeu acabou por ser dispensado com o argumento de que o plantel da equipa de juniores estava completo.
Já a poucos dias de regressar a Moçambique, o jovem “Cenourinha”, por influência de seus primos Ibraim e José Carlos, ambos na altura jogadores do Vitória, apresentou-se em Guimarães para prestar provas perante o treinador Mário Wilson. O velho capitão imediatamente se apercebeu das potencialidades reveladas por Romeu que assim, com apenas 18 anos idade, acabou por se vincular ao Vitória.
Mário Wilson, treinador do Vitória na época de 1972/73, debateu-se com um problema a meio da temporada quando o avançado brasileiro Jorge Gonçalves contraiu uma grave lesão que o impediria de dar o seu contributo à equipa que se encontrava nos lugares cimeiros da tabela classificativa. O treinador do Vitória não teve pejo em apostar no jovem Romeu para substituir o desafortunado brasileiro.
Lançado por Mário Wilson - técnico que marcaria decisivamente a carreira de Romeu - fez a sua estreia com a camisola do Vitória com apenas 18 anos idade num encontro a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1972/73, disputado entre o Vitória e o CF Belenenses que terminou empatado a 0-0, no Estádio Municipal de Guimarães.
Logo na sua primeira época na 1ª equipa do Vitória Romeu alinhou em 8 jogos oficiais no Campeonato Nacional sem contudo ter apontado qualquer golo. Todavia, a sua forma de jogar e a imensa qualidade que brotava dos seus pés imediatamente começou a despertar o interesse nacional. É assim que chega à Selecção Nacional de Esperanças.
No Vitória começou a garantir o seu espaço como peça fundamental na manobra da equipa. Mário Wilson dava-lhe liberdade para explanar todo o seu futebol. Romeu era de facto um jogador de eleição que com a maturidade que foi adquirindo ao serviço do Vitoria tornou-se num dos melhores jogadores portugueses naquele tempo.
Posicionalmente ocupava o sector mais avançado da equipa. Ora como avançado centro, ora como extremo, ou até mesmo como organizador de jogo, Romeu destacava-se sobretudo pela habilidade técnica que impunha em cada jogada. O seu talento era exponencial e quando tinha liberdade escancarava qualquer muralha defensiva. Tinha uma finta curta, uma velocidade e capacidade de arranca assinalável. Fazia verdadeiras assistências de mestre, característica onde de resto se desacatava, dada a quantidade de golos que oferecia aos companheiros de equipa.
Contudo, Romeu tinha uma característica que o prejudicava manifestamente. Era um jogador demasiado temperamental, de tal forma que muitas das vezes acabava advertido pelos árbitros ou ate mesmo expulso. Era frequente ver-se Romeu a protestar veementemente com os árbitros, ou a responder aos adversários tirando de esforço após duras entradas que sofria. Envolvia-se amiúde em discussões no terreno de jogo.
Foram algumas as atitudes infantis perpetradas por Romeu que sempre acabavam por o prejudicar, com expulsões e severos castigos disciplinares impostos pelas instâncias federativas ou nos clubes que representou. Era de facto um jogador que jogava com o sangue à flor da pele o que manifestas vezes lhe tirava o discernimento necessário.
Era bem capaz de fazer um jogo inteiro cheio de momentos fantásticos, com maravilhosas fintas, remates e golos brilhantes, e num minuto deitava tudo a perder quando enfrentava inutilmente adversários ou equipas de arbitragem.
Devido ao seu temperamento até com os sócios do Vitória o Romeu travou-se de razões e com eles estabeleceu após esse momento uma relação de amor ódio que permanece até aos dias de hoje. Quem assistiu, ou quem se recorda desse episódio ainda hoje não perdoa Romeu pelo gesto que alegadamente este terá feito em direcção aos adeptos do Vitoria no final um dos seus últimos jogos realizados com a camisola do Vitória.
Os dois anos
seguintes ao serviço do Vitória foram as épocas da total afirmação deste
jogador no futebol português. Quer na temporada de 1973/74, quer em
1974/75 Romeu foi um dos jogadores mais influentes do conjunto vitoriano
que continuava a ser liderado por Mário Wilson.
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Em
1973/74 o Vitória conquistou mais um 6º lugar na classificação geral do
Campeonato Nacional da 1ª Divisão, tendo Romeu alinhado em 26 partidas
oficias da competição, onde apontou os seus 3 primeiros golos da
carreira. Nesta equipa formou com o seu primo Ibraim e com o ponta de
lança Tito uma tripla de ataque de respeito.
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Na
época de 1974/75 essa tripla avançada do Vitória sofreu uma alteração.
Ibraim, primo de Romeu, transferiu-se para o SL Benfica, e foi
substituído pelo avançado brasileiro Jeremias que fez enorme sucesso em
Guimarães. Este avançado beneficiou bastante das assistências de Romeu,
tal como Tito. Jeremias e Tito apontaram 18 e 17 golos respectivamente
em grande medida com o contributo brilhante de Romeu.
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O
Vitória disputou taco a taco o 4º lugar do Campeonato Nacional da 1ª
Divisão da época de 1974/75 com o Boavista FC. Curiosamente o ultimo
jogo do Vitoria no Campeonato Nacional daquela temporada disputa-se no
Estádio Municipal de Guimarães frente ao Boavista FC. O jogo era
decisivo para o 4º lugar. O Vitória tinha uma vantagem de 2 pontos sobre
os boavisteiros e um empate era suficiente para a turma vitoriana
garantir o apuramento europeu que à tanto tempo almejava.
Acontece, que essa tarde de futebol teve um inesperado protagonista que influenciou decisivamente o resultado final que acabou por ser favorável aos boavisteiros que venceram por 1-2. António Garrido, o juiz do encontro, teve uma arbitragem miserável prejudicando gravemente o Vitória. Diversos foram os lances em que deliberadamente - assim pareceu aos adeptos do Vitória na altura – decidiu mal e contra o Vitória. Para a história fica um célebre golo anulado aos vimaranenses por António Garrido que inacreditavelmente entendeu que a bola não tinha ultrapassado a linha de golo.
Os sócios do Vitória não se contiveram e graves incidentes provocaram no final da partida no exterior do Estádio Municipal de Guimarães destruindo inclusivamente o veículo automóvel do árbitro António Garrido. Tudo isto, além dos inúmeros protestos dentro do recinto protagonizados por jogadores, técnicos e dirigentes, alem naturalmente dos adeptos que se sentiam vilipendiados dentro da sua própria casa.
Um dos mais inconformados no final do jogo era naturalmente Romeu, temperamental por natureza, que manifestou-se continuadamente contra a arbitragem protagonizada por António Garrido.
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Acontece, que essa tarde de futebol teve um inesperado protagonista que influenciou decisivamente o resultado final que acabou por ser favorável aos boavisteiros que venceram por 1-2. António Garrido, o juiz do encontro, teve uma arbitragem miserável prejudicando gravemente o Vitória. Diversos foram os lances em que deliberadamente - assim pareceu aos adeptos do Vitória na altura – decidiu mal e contra o Vitória. Para a história fica um célebre golo anulado aos vimaranenses por António Garrido que inacreditavelmente entendeu que a bola não tinha ultrapassado a linha de golo.
Os sócios do Vitória não se contiveram e graves incidentes provocaram no final da partida no exterior do Estádio Municipal de Guimarães destruindo inclusivamente o veículo automóvel do árbitro António Garrido. Tudo isto, além dos inúmeros protestos dentro do recinto protagonizados por jogadores, técnicos e dirigentes, alem naturalmente dos adeptos que se sentiam vilipendiados dentro da sua própria casa.
Um dos mais inconformados no final do jogo era naturalmente Romeu, temperamental por natureza, que manifestou-se continuadamente contra a arbitragem protagonizada por António Garrido.
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O
certo é que o Boavista FC venceu o encontro e alcançou o 4º lugar na
geral garantindo dessa forma o acesso às provas internacionais de clubes
ficando o Vitória com a 5ª posição. Romeu, que se afirmou
definitivamente, participou em 26 encontros e apontou 10 golos.
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No
final da época choveram propostas para contratar os serviços do jovem
Romeu. Acabou por escolher representar o SL Benfica, que seria treinado
por Mário Wilson, um dos principais impulsionadores na sua contratação,
passando a partir dessa altura a residir na cidade de Lisboa onde também
iria cumprir o serviço militar obrigatório.
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Sucede
que nas duas temporadas que alinhou no SL Benfica sagrou-se Bi-Campeão
Nacional, mas individualmente as coisas não lhe correram de ficção nem
tão pouco da forma como tinha idealizado quando se transferiu para o
grande da capital.
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Logo
no início da temporada de 1975/76 ao serviço dos encarnados,
lesionou-se com gravidade o que obrigou a uma intervenção cirúrgica
impossibilitando-o assim de dar o seu contributo à equipa por um largo
período de tempo. Depois de recuperado já a equipa principal estava
alinhada e com poucas chances de Romeu encontrar um espaço na formação.
Romeu ainda alinhou em 2 partidas oficiais do Campeonato Nacional da 1ª Divisão que veio a ser vencido pelo SL Benfica, nem tendo apontado qualquer golo na prova. A verdade é que utilização escassa de Romeu se deveu em grande medida à lesão mas também à valia dos avançados da equipa encarnada que se compunha por Nené, Jordão e Moinhos que facturavam golos em catadupa.
Na segunda época ao serviço do SL Benfica, Romeu teve como treinador o inglês John Mortimore, o qual se tornou assim no seu segundo treinador enquanto jogador profissional. O SL Benfica onde pontificava Nené, Nelinho e Chalana, voltou a sagrar-se Campeão Nacional na temporada de 1976/77, mas Romeu, apesar de ter sido mais vezes utilizado com a camisola encarnada, não se conseguiu impor e conquistar um lugar de titular na equipa.
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Romeu ainda alinhou em 2 partidas oficiais do Campeonato Nacional da 1ª Divisão que veio a ser vencido pelo SL Benfica, nem tendo apontado qualquer golo na prova. A verdade é que utilização escassa de Romeu se deveu em grande medida à lesão mas também à valia dos avançados da equipa encarnada que se compunha por Nené, Jordão e Moinhos que facturavam golos em catadupa.
Na segunda época ao serviço do SL Benfica, Romeu teve como treinador o inglês John Mortimore, o qual se tornou assim no seu segundo treinador enquanto jogador profissional. O SL Benfica onde pontificava Nené, Nelinho e Chalana, voltou a sagrar-se Campeão Nacional na temporada de 1976/77, mas Romeu, apesar de ter sido mais vezes utilizado com a camisola encarnada, não se conseguiu impor e conquistar um lugar de titular na equipa.
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Para
esse facto muito contribuiu a luminosa ideia de John Mortimore em
colocar Romeu em posições mais recuadas no terreno de jogo,
concretamente, a defesa lateral esquerdo, substituindo Artur e Pietra
que estavam lesionados. O inglês, técnico dos encarnados, pretendia que
Romeu fosse defensor quando este, até pelas suas características, sempre
havia ocupado posições na frente de ataque.
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Desiludido
com a experiência no SL Benfica e com o seu insucesso individual, Romeu
pretendia dar um novo rumo à sua carreira. A verdade, é que, quando se
soube que Romeu pretendia abandonar a equipa da Luz, imediatamente
choveram propostas tendentes à sua aquisição.
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Consta-se que FC Porto, Boavista FC e SC Braga fizeram de tudo para contratar o jovem Romeu, que não obstante o assédio de que foi alvo, acabou por decidir voltar à “casa mãe”, concretamente regressando a Guimarães para representar o Vitória que seria novamente treinado por Mário Wilson.
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Consta-se que FC Porto, Boavista FC e SC Braga fizeram de tudo para contratar o jovem Romeu, que não obstante o assédio de que foi alvo, acabou por decidir voltar à “casa mãe”, concretamente regressando a Guimarães para representar o Vitória que seria novamente treinado por Mário Wilson.
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Regressa
assim ao plantel do Vitória da época de 1977/78 que no Campeonato
Nacional repetiu a 6ª colocação na tabela classificativa depois de uma
segunda parte da época onde coleccionou maus resultados, inversamente ao
que tinha acontecido na 1ª volta. Romeu formou a frente de ataque
vitoriana com Tito e o veloz avançado brasileiro Mané. O “Cenourinha”
alinhou em 23 partidas tendo concretizado 3 golos.
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Na
época seguinte, a temporada de 1978/79, o Vitória mantêm Mário Wilson
como técnico principal, mas apenas até à 27ª Jornada, quando é demitido,
ficando o cargo entregue ao seu adjunto Daniel Barreto.
A equipa efectua uma temporada de qualidade, sempre próxima dos lugares da frente, mas acaba por perder novamente o acesso às competições europeias devido a uma ponta final do Campeonato de fraca qualidade. Perde jogos essenciais na luta por uma acesso as provas internacionais de clubes, segundo consta, em grande medida, devido ao facto do seu treinador Mário Wilson acumular as funções de treinador do Vitoria com as de seleccionador nacional de Portugal.
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Romeu foi a principal estrela da equipa do Vitoria com 5 golos apontados em 25 jogos realizados na campanha da época de 1978/79, onde formou a frente de ataque com Jeremias, que regressava a Guimarães depois de 3 temporadas a jogar em Espanha, e Mundinho, um possante avançado brasileiro que chegou ao Vitoria para substituir Tito.
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A equipa efectua uma temporada de qualidade, sempre próxima dos lugares da frente, mas acaba por perder novamente o acesso às competições europeias devido a uma ponta final do Campeonato de fraca qualidade. Perde jogos essenciais na luta por uma acesso as provas internacionais de clubes, segundo consta, em grande medida, devido ao facto do seu treinador Mário Wilson acumular as funções de treinador do Vitoria com as de seleccionador nacional de Portugal.
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Romeu foi a principal estrela da equipa do Vitoria com 5 golos apontados em 25 jogos realizados na campanha da época de 1978/79, onde formou a frente de ataque com Jeremias, que regressava a Guimarães depois de 3 temporadas a jogar em Espanha, e Mundinho, um possante avançado brasileiro que chegou ao Vitoria para substituir Tito.
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Foi
esta a ultima época de Romeu como jogador do Vitoria pois no final da
temporada deixou Guimarães rumando, em final de contrato com os
vimaranenses, ao FC Porto treinado pelo mestre José Maria Pedroto. Na
equipa do FC Porto permaneceu 4 temporadas consecutivas, onde nunca
conquistou o título de Campeão Nacional e perdeu 3 finais da Taça de
Portugal para o SL Benfica.
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Na primeira
época de azul e branco, Romeu foi titular indiscutível realizando 28
jogos e logrando concretizar 4 tentos. Com Oliveira e Gomes formou a
frente de ataque, classificando-se o FC Porto no 2º posto do Campeonato
Nacional da 1ª Divisão na temporada de 1979/80. Depois de perder o
campeonato, o FC Porto ainda perdeu a final da Taça de Portugal, ao ser
derrotado no jogo decisivo pelo SL Benfica por 1-0.
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Nas
duas épocas seguintes ao serviço do FC Porto, Romeu teve como treinador
principal o austríaco Hermann Stessl, que mais tarde foi técnico no
Vitória de Guimarães. Nessas duas temporadas lideradas pelo austríaco, o
FC Porto repetiu na primeira época o 2º lugar no Campeonato Nacional e a
segunda época não foi alem do 3º lugar, atrás de Sporting CP e SL
Benfica.
Na época de 1980/81 o FC Porto voltou a perder a final da Taça de Portugal para o SL Benfica que derrotou os azuis e brancos por 3-1. Em ambas as épocas sob as ordens do austríaco Hermann Stessl, Romeu foi regularmente utilizado, apesar de não ser um indiscutível titular.
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Na época de 1980/81 o FC Porto voltou a perder a final da Taça de Portugal para o SL Benfica que derrotou os azuis e brancos por 3-1. Em ambas as épocas sob as ordens do austríaco Hermann Stessl, Romeu foi regularmente utilizado, apesar de não ser um indiscutível titular.
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Em 1980/81 e 1981/82 realizou 16
jogos oficiais em cada uma das temporadas, não apontando qualquer golo
na primeira época, concretizado, porém, 4 golos na segunda. Aliás, na
época de 1981/82 foi um dos principais municiador de Jacques, avançado
portista que apontou 27 tentos.
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Foquemos
ainda a carreira de Romeu na Selecção de Portugal. Depois de um
percurso na Selecção de Esperanças, Romeu, ainda ao tempo jogador do
Vitória de Guimarães, chegou a internacional na Selecção principal de
Portugal.
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Romeu que se afirmava no futebol português como jogador do Vitória, foi lançado com a camisola das quinas pelo seleccionador José Maria Pedroto no dia 3 de Abril de 1974 num jogo amigável entre Portugal e Inglaterra. Ocorreu no Estádio da Luz quando naquele encontro, que terminou empatado a 0-0, substituiu Vítor Baptista.
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Romeu que se afirmava no futebol português como jogador do Vitória, foi lançado com a camisola das quinas pelo seleccionador José Maria Pedroto no dia 3 de Abril de 1974 num jogo amigável entre Portugal e Inglaterra. Ocorreu no Estádio da Luz quando naquele encontro, que terminou empatado a 0-0, substituiu Vítor Baptista.
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Fez a sua estreia como titular na Selecção A num jogo amigável
realizado no Estádio Wankdorf, em Berna, na Suiça. Portugal foi
derrotado por 3-0, numa equipa em que a frente de ataque apresentada por
José Maria Pedroto era composta por Romeu, Oliveira e Néne.
Participou nos apuramentos de Portugal para o Campeonato da Europa de 1976, 1980 e para o Campeonato do Mundo de Selecções de 1982. Como jogador do Vitoria contabilizou 4 internacionalizões pela Selecção A de Portugal e as restantes 7 como atleta do FC Porto. E foi como profissional do FC Porto que Romeu realizou o ultimo jogo da sua carreira com as cores da bandeira nacional.
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Participou nos apuramentos de Portugal para o Campeonato da Europa de 1976, 1980 e para o Campeonato do Mundo de Selecções de 1982. Como jogador do Vitoria contabilizou 4 internacionalizões pela Selecção A de Portugal e as restantes 7 como atleta do FC Porto. E foi como profissional do FC Porto que Romeu realizou o ultimo jogo da sua carreira com as cores da bandeira nacional.
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Romeu despediu-se da
Selecção no dia 17 de Fevereiro de 1982 num amigável disputado entre a
RF Alemanha e Portugal no Niedersachenstadion em Hannover. Portugal,
cujo o seleccionador era Juca, perdeu com a formação alemã por 3-1.
Romeu foi titular no meio campo de Portugal, tendo nesse seu último jogo
sido substituído curiosamente por Abreu, que era jogador do Vitória de
Guimarães.
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Na
última época ao serviço do FC Porto, Romeu voltou a ser treinado pelo
mestre José Maria Pedroto, que desta feita, não teve em “Cenourinha” uma
das suas principais apostas. Apenas jogou 10 partidas no Campeonato
Nacional da 1ª Divisão de 1982/83, não obtendo qualquer golo, numa prova
em que o FC Porto foi de novo 2º classificado e voltou a perder na
final da Taça de Portugal o troféu para o SL Benfica.
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Romeu
foi dispensado pelo FC Porto, mas apesar de contar já com quase 30 anos
de idade, foi convidado a ingressar no Sporting CP, outro dos maiores
clubes nacionais. Em Alvalade permaneceria 3 épocas consecutivas onde
apenas durante a primeira delas foi titular.
Com Josef Venglos como treinador dos leões de Alvalade, Romeu alinhou em 23 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1983/84, concretizando 2 golos ao longo de toda a competição. No Sporting CP, que foi 3º classificado no Campeonato, destacavam-se os avançados Manuel Fernandes e Jordão, bem como um miúdo que dava os primeiros passos na 1ª categoria verde e branca de nome Paulo Futre.
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Com Josef Venglos como treinador dos leões de Alvalade, Romeu alinhou em 23 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1983/84, concretizando 2 golos ao longo de toda a competição. No Sporting CP, que foi 3º classificado no Campeonato, destacavam-se os avançados Manuel Fernandes e Jordão, bem como um miúdo que dava os primeiros passos na 1ª categoria verde e branca de nome Paulo Futre.
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Recordemos
um jogo em que Romeu defrontou o Vitoria de Guimarães com a camisola do
Sporting CP em pleno Estádio Municipal de Guimarães. Ocorreu à 6ª
jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1983/84 numa
altura em que os sportinguistas tinham mais dois pontos que os
vimaranenses na classificação. O Vitoria venceu por 2-1 na tarde de
Joaquim Murça, autor dos dois tentos dos vimaranenses.
Perante mais de 25.000 espectadores - que rendeu ao clube uma receita a rondar os 5.500 contos - o Vitoria alinhou com Jesus; Gregório Freixo, Alfredo Murça, Amândio e Laureta; Paquito, Nivaldo, Dimas e Joaquim Murça; Fonseca e Eldon. O Vitoria, treinado por Hermann Stessl, apenas fez uma substituição, quando Flávio entrou para o lugar de Dimas aos 55 minutos.
O Sporting CP apresentou a seguinte formação: Katzira; Gabriel, Zezinho, Virgílio e Mário Jorge; Lito, Romeu, Kostov e Paulo Futre; Manuel Fernandes e Oliveira. No 2º tempo entrou Jordão para o lugar do jovem Futre e aos aos 79 minutos entrou Roge Wyide para a posição de Romeu.
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Perante mais de 25.000 espectadores - que rendeu ao clube uma receita a rondar os 5.500 contos - o Vitoria alinhou com Jesus; Gregório Freixo, Alfredo Murça, Amândio e Laureta; Paquito, Nivaldo, Dimas e Joaquim Murça; Fonseca e Eldon. O Vitoria, treinado por Hermann Stessl, apenas fez uma substituição, quando Flávio entrou para o lugar de Dimas aos 55 minutos.
O Sporting CP apresentou a seguinte formação: Katzira; Gabriel, Zezinho, Virgílio e Mário Jorge; Lito, Romeu, Kostov e Paulo Futre; Manuel Fernandes e Oliveira. No 2º tempo entrou Jordão para o lugar do jovem Futre e aos aos 79 minutos entrou Roge Wyide para a posição de Romeu.
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Como
acima se disse o Vitoria venceu por 2-1, numa fantástica exibição de
Joaquim Murça que apontou os dois golos dos vimaranenses, concretamente
aos 25 e 59 minutos de jogo, sendo o golo do Sporting CP apontado aos 50
minutos por intermédio de Jordão.
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Em
1984/85 o Sporting CP, desta feita treinado por John Toshack, quedou-se
pela 2ª posição no Campeonato Nacional, atrás do FC Porto campeão. Já
Romeu perdeu a titularidade sendo apenas esporadicamente utilizado
oficialmente. Situação que de resto voltaria a repetir-se na sua última
temporada de leão ao peito.
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Com
o treinador Manuel José, na temporada de 1985/86, o Sporting CP foi o
3º classificado no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, tendo Romeu sido
utilizado apenas em 11 partidas daquela competição sem que tenha
apontado qualquer golo na prova.
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Romeu
jogaria ainda pelo SC Salgueiros na temporada de 1986/87 sob o comando
de Rodolfo Reis seu antigo companheiro de equipa no FC Porto. Romeu já
com quase 33 anos de idade fez uma época regular não tendo todavia
apontado qualquer golo. A formação salgueirista quedou-se pelo 14º lugar
da tabela geral evitando a despromoção em face do alargamento no número
de clubes que disputariam a 1ª Divisão Nacional.
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Terminada
a carreira de jogador profissional de futebol no Amora FC na época de
1987/88, militando na 2ª Divisão Nacional, Romeu passou posteriormente
para a área de orientação desportiva e técnico. Iniciou-se com 3 épocas
nas camadas jovens do Sporting CP. Mais tarde foi enquadrado na
estrutura profissional do Sporting CP na área de observação e
estatística.
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Mais tarde enveredou pelo
treino de campo na qualidade de treinador adjunto. Primeiro como
treinador adjunto na equipa técnica liderada por Marinho Peres em
1991/92 no Sporting CP.
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Regressou
a Guimarães na época de 1993/94 para ser o treinador adjunto do técnico
principal Bernardino Pedroto. Foi ainda adjunto de José Romão no CF
Belenenses na temporada de 1994/95. Voltou ao Vitória para ser adjunto
de Jaime Pacheco na temporada de 1996/97 e mais tarde de Octávio Machado
no Sporting CP, novamente, na época de 1997/98.
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Em
meados dos ano de 2000, Romeu regressou a outra casa que bem conhecia
dos seus tempos de jogador de futebol, concretamente ao Estádio da Luz,
quando foi contratado pelo controverso presidente do SL Benfica João
Vale e Azevedo para exercer funções de observador das equipas
adversárias, integrando ainda o gabinete de observação e prospecção de
mercado no departamento de futebol profissional dos benfiquistas.
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Mas nem sempre foi treinador adjunto, assumiu também as funções de treinador principal em modestas equipas portuguesas como o SCU Torreense, USC Paredes e CD Olivais e Moscavide e, mais recentemente, treinou em Angola, no Inter Clube de Luanda onde, em virtude dos maus resultados, foi despedido após nove meses de trabalho. A título de curiosidade refira-se que Romeu foi substituído no cargo de treinador principal dos angolanos do Inter de Luanda pelo brasileiro Carlos Mozer, antigo jogador do SL Benfica e da Selecção canarinha.
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Mas nem sempre foi treinador adjunto, assumiu também as funções de treinador principal em modestas equipas portuguesas como o SCU Torreense, USC Paredes e CD Olivais e Moscavide e, mais recentemente, treinou em Angola, no Inter Clube de Luanda onde, em virtude dos maus resultados, foi despedido após nove meses de trabalho. A título de curiosidade refira-se que Romeu foi substituído no cargo de treinador principal dos angolanos do Inter de Luanda pelo brasileiro Carlos Mozer, antigo jogador do SL Benfica e da Selecção canarinha.
Fonte: http://gloriasdopassado.blogspot.pt/2008/02/romeu.html
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