Diz ser um homem "igual aos outros". Gere as finanças da família e tem em mãos o património histórico e artístico da Casa de Alba. O herdeiro primogénito é Duque de Alba aos 66 anos.
Sevilha ainda chora a morte da Duquesa de Alba, mas o mundo não pode
parar e a sucessão já está assegurada. A partir de agora, a Casa de Alba estará sob o comando de Carlos Fitz-James Stuart, um homem que diz “não ser diferente dos outros homens” da sua idade. Carlos tem 66 anos. Estudou no Colégio Los Rosales, licenciou-se em Direito na Universidade Complutense de Madrid e completou o serviço militar com o posto de alferes, exemplifica em entrevista à EFE, para justificar a sua “normalidade”.
Mas Carlos é especial desde pequeno. Tem sangue azul e é herdeiro da
segunda mulher que possuía mais títulos de nobreza do mundo. O novo
Duque herda 50 dos títulos da mãe, mas dela herdou também a boa disposição e a “boa relação” com as pessoas, aponta o programa 20 minutos. Uma das melhores amigas da Dona Cayetana, como era tratada pelo povo, confessou à imprensa: “Gostamos muito dela e Sevilha também gosta, porque ela é uma mulher que faz com que se goste dela.”
Carlos é discreto, “conservador e vai proteger o título“, escreveu a mãe na biografia que deixou. Desde que o pai morreu, o segundo marido dos três da Duquesa, Carlos está encarregue de conservar e proteger as contas da família. Em conjunto com o irmão Alfonso, é o principal gestor dos assuntos financeiros da família.
Tem em mãos as várias empresas da família Alba: Inversiones Princesa,
Eurotécnica Agraria, Euroexplotaciones Agrarias, Agrotecsa, Agralsa y
Castrofresno. O jornal El Pais avança que o maior desafio do novo duque será o de preservar “o património histórico e artístico” da Casa de Alba, em parte consubstanciado na Fundação Casa de Alba criada pela mãe em 1975.
O advogado terá atrás de si o legado de 18 duques, desde o nascimento
do Duque de Alba, Fernando Álvarez de Toledo, no século XIV. Carlos foi
conhecido durante anos como “o solteiro de ouro da nobreza europeia”,
conta a revista Semana.
A publicação resume
a vida de Carlos em onze fotografias e, numa delas, está ilustrado o
casamento com Matilde Solís que quebrou a ausência de compromisso. Os
noivos casaram a 18 de junho de 1988. Matilde usava um vestido com uma
cauda de cinco metros, à maneira real. Mas o amor não teve um final
digno de conto de fadas. O enlace foi quebrado em 2006. Ficaram dois
filhos: Fernando e Carlos.
A Duquesa de Alba expressava a sua boa disposição na dança. No dia do
seu último casamento, há seis anos, conta-se que Dona Cayetana não
parou de dançar. Carlos herdou a veia desportista da mãe, mas inclinada
para o ténis, vólei, esqui e vela. Mas a sua grande paixão está na
música e na leitura.
Fonte: http://observador.pt/2014/11/20/agora-e-vez-de-carlos-o-duque-de-alba/
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