No dia 20 de Junho assinala-se, mais uma vez, o Dia Mundial do Refugiado, uma oportunidade fundamental para falar e sensibilizar para os Mais de 20 milhões* de refugiados no mundo.
Falar dos Refugiados é falar de quem deixou tudo, país, casa, família, trabalho, para salvaguardar a sua vida ou dos seus; quem teve a coragem e a força para se lançar no desconhecido por uma necessidade urgente de se manter vivo ou manter a sua liberdade. Falar de quem é obrigado a deslocar-se perdendo a proteção do seu próprio estado, que é, muitas vezes, quem o persegue ou ameaça.
Não esquecer também os 12 milhões de apátridas* que existem no mundo: homens, mulheres e crianças que sem nacionalidade, vivem num “vazio” legal.
Neste dia importa ir mais longe e dar voz aos requerentes de asilo, cerca de 1 milhão*, os deslocados, 25 milhões* de pessoas, todos os que em Portugal e no Mundo vivem em situação que necessita de proteção.
A par dos números que crescem, não podemos deixar de chamar a atenção que cada número representa uma vida, uma história, um percurso. Não é uma mensagem nova mas é uma chamada cada vez mais urgente e necessária, de modo a defender e lutar pela tolerância e pela integração.
Se 80%* dos Refugiados vivem em países em desenvolvimento, é necessário uma maior solidariedade internacional que ofereça recolocação em países com maior capacidade de acolhimento e de integração.
Segundo a EUROSTAT, em 2011 o número de pedidos de asilo aumentou 20%.
Em Portugal, em 2011 o número de pedidos de asilo (GAR/SEF) aumentou 72%, sendo que:
Número de pedido de asilo em 2010: 160
Número de pedidos de asilo em 2011: 275
A tendência para este crescimento tem-se mantido em 2012, segundo dados do GAR/SEF: entre Janeiro e Maio de 2012 cresceu 57% face ao período homólogo em 2011.
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