Só doze horas sem hostilidades para permitir os abastecimentos à população da Faixa de Gaza
Uma trégua de doze horas foi aceite por Israel ontem, no final de um intenso colóquio diplomático. Embora tenha rejeitado a proposta dos Eua de um cessar-fogo de sete dias, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu abriu uma espiral para permitir aos civis palestinos abastecer-se de alimentos, água e remédios, e às organizações humanitárias, oferecer assistência.
A trégua entrou em vigor às 7h00 de hoje (horário local). Para Netanyahu é prioritária a segurança e portanto o controle e a eliminação total dos túneis que os milicianos palestinos usam para entrar da Faixa de Gaza no território israelita. Por isso — anunciaram fontes do poder executivo — a oferta inicial do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, de uma trégua de sete dias a partir de domingo foi considerada «inaceitável» porque não dá «prioridade às exigências de segurança». Israel pede que as tropas permaneçam no terreno enquanto todas as suas finalidades não forem alcançadas. «A oferta de Kerry põe em evidência as vantagens que Hamas procura, mas não dá prioridade aos nossos pedidos de segurança»; e por isso é «inaceitável», comentou um representante israelita.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.