Mais um ano se cumpre a tradição de celebrar o nascimento do Menino Jesus que, pelo menos por um dia, une o espírito dos homens em volta dos valores da solidariedade, da paz e do amor. É pena que o Natal não seja todos os dias!
Para o nosso concelho este é um Natal diferente. Nesta quadra, existem cerca de duas centenas de pessoas que perderam o seu emprego na indústria têxtil. É o resultado do encerramento desta unidade fabril. Vimos lágrimas de incerteza nos rostos de alguns trabalhadores preocupados com o futuro e com as responsabilidades que têm de assumir todos os meses.
Caminha está a transformar-se no cemitério empresarial do distrito de Viana do Castelo. Este é o resultado da inexistência de uma política de desenvolvimento económico para o município. É fácil, barato e até eleitoralmente rentável “fazer flores” aqui e ali. Difícil é governar a sério, sem medo de calendários eleitorais e de assumir responsabilidades. A nossa autarquia não consegue atrair empresas ao contrário dos concelhos de Viana do Castelo e de Vila Nova de Cerveira.
Contrariamente ao que seria de esperar, alienou a sua participação na indústria eólica com o único intuito de ter mais dinheiro para gastar. De que serve a quem ficou desempregado uma piscina ou uma inauguração com champanhe e caviar? Onde está a presidente da Câmara de Caminha agora? Muitos autarcas estariam atentos há meses, a fazerem todos os esforços para que a empresa não fechasse. Isso é servir a população!
Este é um Natal triste porque pagamos a água mais cara… um aumento da gestão do município liderado por Júlia Paula que não abdica da medida errada que adoptou dado que se vive pior em Caminha. Há fome, há frio, há exclusão no concelho!
A esta gestão municipal pede-se, que em mandato de despedida, coloque em primeiro lugar as pessoas. Não se pode gastar mais que aquilo que se tem. Endividar o município não é bom… nunca foi bom dever alguma coisa a alguém. O certo é que com esta administração, entre festas, fados e foguetes nos passaram a imagem de que governar era fazer passeios… e alguns acreditaram. Governar é muito mais que isso, é garantir aos eleitores a sua sobrevivência em primeiro lugar e ela depende de ter emprego. Quanto mais emprego houver menos cabazes se terão que distribuir no Natal!
Aproveitamos este artigo para sugerir à autarquia que se coloque no terreno e explore todas as opções para manter esta unidade a laborar. Inclusivamente, visto que os trabalhadores afirmam que a empresa tem viabilidade, a possibilidade de os funcionários gerirem a empresa. Da nossa parte cedemos solidariamente o dinheiro dos nossos impostos para servir as pessoas a recuperarem o seu emprego e a viverem com dignidade sustentando-se do seu trabalho.
Também é preciso que o município de Caminha seja informado das razões deste encerramento pois esta empresa recebeu apoios públicos, como foi noticiado, para permanecer na nossa terra. A culpa não é só do momento de crise pois existem indústrias têxteis que funcionam e resistem à crise.
Esperemos que a Câmara de Caminha mude a sua postura e comece a olhar para o concelho com visão política, democrática, estratégica, responsável e competente. Nós avisámos em artigos anteriores que fazer obras qualquer político faz. Hitler, Estaline, Saddam, Salazar são alguns casos que podemos estudar e verificar que conduziram os seus países à ruína moral, política e económica. Mas lá que eram “adorados”, no seu tempo, lá eram.
Há que colocar um ponto final no folclore e começar a derrubar os verdadeiros inimigos do concelho de Caminha: esperança média de vida inferior a Melgaço, dívida da autarquia, desemprego e deficit democrático.
Fazemos votos que este Natal coloque no sapatinho dos cerca de duzentos funcionários da Regency o regresso ao emprego, à independência e à qualidade de vida.
Para o nosso concelho este é um Natal diferente. Nesta quadra, existem cerca de duas centenas de pessoas que perderam o seu emprego na indústria têxtil. É o resultado do encerramento desta unidade fabril. Vimos lágrimas de incerteza nos rostos de alguns trabalhadores preocupados com o futuro e com as responsabilidades que têm de assumir todos os meses.
Caminha está a transformar-se no cemitério empresarial do distrito de Viana do Castelo. Este é o resultado da inexistência de uma política de desenvolvimento económico para o município. É fácil, barato e até eleitoralmente rentável “fazer flores” aqui e ali. Difícil é governar a sério, sem medo de calendários eleitorais e de assumir responsabilidades. A nossa autarquia não consegue atrair empresas ao contrário dos concelhos de Viana do Castelo e de Vila Nova de Cerveira.
Contrariamente ao que seria de esperar, alienou a sua participação na indústria eólica com o único intuito de ter mais dinheiro para gastar. De que serve a quem ficou desempregado uma piscina ou uma inauguração com champanhe e caviar? Onde está a presidente da Câmara de Caminha agora? Muitos autarcas estariam atentos há meses, a fazerem todos os esforços para que a empresa não fechasse. Isso é servir a população!
Este é um Natal triste porque pagamos a água mais cara… um aumento da gestão do município liderado por Júlia Paula que não abdica da medida errada que adoptou dado que se vive pior em Caminha. Há fome, há frio, há exclusão no concelho!
A esta gestão municipal pede-se, que em mandato de despedida, coloque em primeiro lugar as pessoas. Não se pode gastar mais que aquilo que se tem. Endividar o município não é bom… nunca foi bom dever alguma coisa a alguém. O certo é que com esta administração, entre festas, fados e foguetes nos passaram a imagem de que governar era fazer passeios… e alguns acreditaram. Governar é muito mais que isso, é garantir aos eleitores a sua sobrevivência em primeiro lugar e ela depende de ter emprego. Quanto mais emprego houver menos cabazes se terão que distribuir no Natal!
Aproveitamos este artigo para sugerir à autarquia que se coloque no terreno e explore todas as opções para manter esta unidade a laborar. Inclusivamente, visto que os trabalhadores afirmam que a empresa tem viabilidade, a possibilidade de os funcionários gerirem a empresa. Da nossa parte cedemos solidariamente o dinheiro dos nossos impostos para servir as pessoas a recuperarem o seu emprego e a viverem com dignidade sustentando-se do seu trabalho.
Também é preciso que o município de Caminha seja informado das razões deste encerramento pois esta empresa recebeu apoios públicos, como foi noticiado, para permanecer na nossa terra. A culpa não é só do momento de crise pois existem indústrias têxteis que funcionam e resistem à crise.
Esperemos que a Câmara de Caminha mude a sua postura e comece a olhar para o concelho com visão política, democrática, estratégica, responsável e competente. Nós avisámos em artigos anteriores que fazer obras qualquer político faz. Hitler, Estaline, Saddam, Salazar são alguns casos que podemos estudar e verificar que conduziram os seus países à ruína moral, política e económica. Mas lá que eram “adorados”, no seu tempo, lá eram.
Há que colocar um ponto final no folclore e começar a derrubar os verdadeiros inimigos do concelho de Caminha: esperança média de vida inferior a Melgaço, dívida da autarquia, desemprego e deficit democrático.
Fazemos votos que este Natal coloque no sapatinho dos cerca de duzentos funcionários da Regency o regresso ao emprego, à independência e à qualidade de vida.
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