A Federação Internacional do Automóvel divulgou, no final do passado mês de Setembro, um estudo sobre as preocupações dos portugueses na hora de escolher o seu destino de férias. Dos resultados, divulgados no "Dia Mundial do Turismo", conclui-se que - numa escala de zero a dez - a segurança (9,3), a qualidade da água e das praias (8,9) e a beleza natural (8,8) são os três factores que os turistas têm em conta aquando da escolha do seu destino de férias.
Vila Praia de Âncora, infelizmente, ainda não conseguiu resolver os seus problemas ambientais relativamente à qualidade da água embora disponha de uma beleza natural única. O que, por si, afasta os turistas que procuram qualidade e que estão disponíveis para gastar dinheiro durante as suas férias.
A nossa terra luta há décadas pelo reconhecimento de destino turístico de grande importância no contexto da região norte de Portugal e da Galiza. Mas, essa honra tarda em chegar, não só por culpa da falta de exigência dos ancorenses mas também pela fraca qualidade dos responsáveis políticos que, ao longo dos anos, têm gerido os interesses desta vila. Para além da natureza nada mais há a acrescentar a esta terra que parece um estaleiro em permanente actividade e onde os operários teimam em não acertar de vez com a qualidade final do produto.
No entanto, desde há uns anos a esta parte, veio juntar-se a este outro problema maior: a insegurança. Fenómeno multiforme, que envolve uma complexidade de conflitos e comportamentos, a violência tornou-se um drama, associado as causas predominantemente sociais, que assume contornos e dimensões preocupantes na nossa comunidade. O medo gerado pela violência amputa a vida social e isto repercute-se na mobilidade das pessoas, não apenas alterando os roteiros quotidianos, mas influenciando também as viagens e o turismo.
Neste contexto, pode-se dizer que a segurança pública constitui-se um elemento indissociável da rede de ofertas e serviços imbricados ao atendimento turístico, representando-se como um factor importante e condicionante da imagem de Vila Praia de Âncora como destino turístico. Quando o destino turístico começa a incorporar vulnerabilidades, o turista antevê riscos e tende a mudar a sua rota. Num mundo regido pela insegurança, pelo medo da violência, qualquer sinal de instabilidade pode resultar na rejeição a um determinado destino.
Já não basta a crise, a falta de qualidade da nossa água para agora assistirmos a um desconcertante flagelo social que transformou a paisagem humana ancorense. De terra de gente pacata e acolhedora passamos a ver jovens, organizados em bandos, que circulam suspeitosamente por locais que todos identificamos manifestando uma atitude agressiva e comportamentos pouco civilizados.
Infelizmente e como todos constatamos, verificam-se roubos, vandalismo, tráfico e consumo de estupefacientes, agressões e muito desrespeito pelos outros e pelo espaço público como local de convívio e de tolerância.

A nossa terra tem duas estações que outrora eram símbolo da sua importância demográfica, turística e comercial. Passados estes anos e com uma população residente muito maior verifica-se o encerramento da estação e o definhamento progressivo do nosso apeadeiro.

Um apeadeiro por onde passam diariamente centenas de pessoas e que é caracterizado por uma construção completamente vandalizada, onde se agrupam jovens para consumir e negociar e onde até agressões e furtos têm frequência garantida. Toda a gente sabe mas, ao que parece, todos consentem!
É preciso que alguém se dedique a estes jovens e os ajude a encontrar um caminho seguro para eles e para todos nós. Um trilho que se cruze com a paz e a tolerância. Resolver os problemas da exclusão social e dos estupefacientes solucionará muitos dos problemas de segurança que se verificam por cá.
Já que a nossa classe política parece alheada deste fenómeno cabe à cidadania sair à rua e manifestar-se publicamente em favor duma comunidade mais segura onde os nossos carros, as nossas casas, os negócios, as empresas e até a nossa integridade física e moral estejam devidamente acautelados como consagra a nossa Constituição.
A manifestação cívica é uma marca das sociedades que perderam o medo e que saiem à rua contra o crime, veja-se o caso dos nossos vizinhos espanhóis ou de outros movimentos que, por esse mundo fora, lutam pacífica e democraticamente pela paz e a segurança de todos.
Vila Praia de Âncora, infelizmente, ainda não conseguiu resolver os seus problemas ambientais relativamente à qualidade da água embora disponha de uma beleza natural única. O que, por si, afasta os turistas que procuram qualidade e que estão disponíveis para gastar dinheiro durante as suas férias.
A nossa terra luta há décadas pelo reconhecimento de destino turístico de grande importância no contexto da região norte de Portugal e da Galiza. Mas, essa honra tarda em chegar, não só por culpa da falta de exigência dos ancorenses mas também pela fraca qualidade dos responsáveis políticos que, ao longo dos anos, têm gerido os interesses desta vila. Para além da natureza nada mais há a acrescentar a esta terra que parece um estaleiro em permanente actividade e onde os operários teimam em não acertar de vez com a qualidade final do produto.
No entanto, desde há uns anos a esta parte, veio juntar-se a este outro problema maior: a insegurança. Fenómeno multiforme, que envolve uma complexidade de conflitos e comportamentos, a violência tornou-se um drama, associado as causas predominantemente sociais, que assume contornos e dimensões preocupantes na nossa comunidade. O medo gerado pela violência amputa a vida social e isto repercute-se na mobilidade das pessoas, não apenas alterando os roteiros quotidianos, mas influenciando também as viagens e o turismo.
Neste contexto, pode-se dizer que a segurança pública constitui-se um elemento indissociável da rede de ofertas e serviços imbricados ao atendimento turístico, representando-se como um factor importante e condicionante da imagem de Vila Praia de Âncora como destino turístico. Quando o destino turístico começa a incorporar vulnerabilidades, o turista antevê riscos e tende a mudar a sua rota. Num mundo regido pela insegurança, pelo medo da violência, qualquer sinal de instabilidade pode resultar na rejeição a um determinado destino.
Já não basta a crise, a falta de qualidade da nossa água para agora assistirmos a um desconcertante flagelo social que transformou a paisagem humana ancorense. De terra de gente pacata e acolhedora passamos a ver jovens, organizados em bandos, que circulam suspeitosamente por locais que todos identificamos manifestando uma atitude agressiva e comportamentos pouco civilizados.
Infelizmente e como todos constatamos, verificam-se roubos, vandalismo, tráfico e consumo de estupefacientes, agressões e muito desrespeito pelos outros e pelo espaço público como local de convívio e de tolerância.

A nossa terra tem duas estações que outrora eram símbolo da sua importância demográfica, turística e comercial. Passados estes anos e com uma população residente muito maior verifica-se o encerramento da estação e o definhamento progressivo do nosso apeadeiro.

Um apeadeiro por onde passam diariamente centenas de pessoas e que é caracterizado por uma construção completamente vandalizada, onde se agrupam jovens para consumir e negociar e onde até agressões e furtos têm frequência garantida. Toda a gente sabe mas, ao que parece, todos consentem!
É preciso que alguém se dedique a estes jovens e os ajude a encontrar um caminho seguro para eles e para todos nós. Um trilho que se cruze com a paz e a tolerância. Resolver os problemas da exclusão social e dos estupefacientes solucionará muitos dos problemas de segurança que se verificam por cá.
Já que a nossa classe política parece alheada deste fenómeno cabe à cidadania sair à rua e manifestar-se publicamente em favor duma comunidade mais segura onde os nossos carros, as nossas casas, os negócios, as empresas e até a nossa integridade física e moral estejam devidamente acautelados como consagra a nossa Constituição.
A manifestação cívica é uma marca das sociedades que perderam o medo e que saiem à rua contra o crime, veja-se o caso dos nossos vizinhos espanhóis ou de outros movimentos que, por esse mundo fora, lutam pacífica e democraticamente pela paz e a segurança de todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.