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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Educação 'perde' 219 milhões de euros


Correio da Manhã/Cofina Media
O orçamento do Ministério da Educação e Ciência (MEC) vai cair 219 milhões de euros em 2015. O número foi ontem avançado pelo ministro Nuno Crato, no Parlamento, que precisou que esta quebra resulta da "diminuição prevista de 2% da população escolar e do número de docentes do quadro com horários zero". Só com a redução dos professores com horário zero (estão nas escolas sem turmas atribuídas e a receber vencimento), o MEC prevê poupar 10 milhões de euros - o MEC não necessita de contratar docentes para preencher esses lugares.
Na discussão do orçamento da Educação, Crato afirmou que os concursos para colocação de professores no próximo ano vão ser lançados mais cedo e que serão mais "céleres".
O ministro acrescentou que não vai prescindir do recurso à bolsa de contratação de escola (BCE), mecanismo que deve ser "alargado" Nuno Crato explicou ainda que a revisão do plano de negócios e a poupança em obras permitiram baixar os encargos com a Parque Escolar em 94 milhões de euros.
Ministério deve 600 mil euros a colégios
Os colégios privados de ensino especial reclamaram ontem ao Estado o pagamento imediato de uma dívida superior a 600 mil euros referente ao serviço educativo prestado aos alunos no ano letivo anterior e às prestações em falta desde 1 de setembro. As instituições alegam que se encontram numa situação financeira aflitiva e já com salários em atraso. Entretanto, o Ministério da Educação declarou que dentro de poucos dias serão desbloqueadas verbas para estes colégios, sem especificar o montante.

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