Nestas eleições autárquicas, assistimos à saída de cena da política local de um dos servidores da coisa pública que sempre admirámos, o Sr. Armando Joaquim Pires, Presidente da Junta de Freguesia de Gondar.
Conhecemos o Sr. Armando há mais de duas décadas e queremos, no artigo de hoje, homenagear publicamente a sua pessoa e o trabalho que realizou ao longo dos seus mandatos à frente da Junta de Freguesia de Gondar que, sempre com muito orgulho, levou no seu discurso e na sua obra.
Ao longo dos anos, conhecemos o homem educado e aparentemente tímido que, pela sua simplicidade, conquistava o espírito daqueles que com ele privavam. A sua humildade nunca passou despercebida àqueles que, concordando ou não, disputaram ideias e projectos políticos. O seu respeito pela dignidade humana e as preocupações que sempre manifestou com as desigualdades e a exclusão social (principalmente dos idosos e das crianças) acabou por se traduzir num discurso jovial, de esperança e de desenvolvimento para a terra que sempre representou.
Como referimos, o Sr. Armando, é um homem de poucas palavras mas que domina a prosa como poucos porque nos fala directamente do seu ao nosso coração. Nunca precisou de esconder o que pensava pois o seu combate foi sempre a luta pelo desenvolvimento e o bem-estar daqueles que, ao longo dos anos, lhe deram a confiança da gestão da sua terra.
Homem sempre magnânime, soube escolher a altura de se retirar… teve a categoria e a iluminação – que muitos esquecem – de reconhecer que, em democracia, o poder não deve ser estático e personalizado. Assim, nestas eleições, decidiu que estava na hora de deixar a freguesia escolher um novo líder e retirar-se para um descanso bem merecido.
Deixou-nos o modelo do autarca deste século que acabou de começar porque foi um visionário, um lutador e um democrata. O político que conhecemos soube sempre respeitar e trabalhar em equipa com as oposições, tendo sempre defendido os seus colegas autarcas (fossem ou não da sua cor partidária).
A sua retirada exemplar completa a sua imagem humanista comprometendo o seu sucessor José Manuel Cunha. Lembramos aqui Montesquieu que afirmava que “é indispensável compensar a grandeza do poder pela brevidade da sua duração”. Outros presidentes de junta houve, nestas eleições, que não tiveram iluminação suficiente para saber sair com a dignidade que o desprendimento do poder nos dá. Como sempre foi, igual a si próprio, o Sr. Armando retirou-se calmo mas decidido… tal como nos habituou.
Neste artigo, manifestamos publicamente a nossa admiração e estima por este lutador incansável pela melhoria das condições de vida dos gondarenses e do vale do Âncora. A distância temporal conduzir-nos-á ao julgamento justo da história da nossa terra e do papel que um homem simples - mas determinado - teve no desenvolvimento da sua freguesia.
Obrigado, Sr. Armando!
Conhecemos o Sr. Armando há mais de duas décadas e queremos, no artigo de hoje, homenagear publicamente a sua pessoa e o trabalho que realizou ao longo dos seus mandatos à frente da Junta de Freguesia de Gondar que, sempre com muito orgulho, levou no seu discurso e na sua obra.
Ao longo dos anos, conhecemos o homem educado e aparentemente tímido que, pela sua simplicidade, conquistava o espírito daqueles que com ele privavam. A sua humildade nunca passou despercebida àqueles que, concordando ou não, disputaram ideias e projectos políticos. O seu respeito pela dignidade humana e as preocupações que sempre manifestou com as desigualdades e a exclusão social (principalmente dos idosos e das crianças) acabou por se traduzir num discurso jovial, de esperança e de desenvolvimento para a terra que sempre representou.
Como referimos, o Sr. Armando, é um homem de poucas palavras mas que domina a prosa como poucos porque nos fala directamente do seu ao nosso coração. Nunca precisou de esconder o que pensava pois o seu combate foi sempre a luta pelo desenvolvimento e o bem-estar daqueles que, ao longo dos anos, lhe deram a confiança da gestão da sua terra.
Homem sempre magnânime, soube escolher a altura de se retirar… teve a categoria e a iluminação – que muitos esquecem – de reconhecer que, em democracia, o poder não deve ser estático e personalizado. Assim, nestas eleições, decidiu que estava na hora de deixar a freguesia escolher um novo líder e retirar-se para um descanso bem merecido.
Deixou-nos o modelo do autarca deste século que acabou de começar porque foi um visionário, um lutador e um democrata. O político que conhecemos soube sempre respeitar e trabalhar em equipa com as oposições, tendo sempre defendido os seus colegas autarcas (fossem ou não da sua cor partidária).
A sua retirada exemplar completa a sua imagem humanista comprometendo o seu sucessor José Manuel Cunha. Lembramos aqui Montesquieu que afirmava que “é indispensável compensar a grandeza do poder pela brevidade da sua duração”. Outros presidentes de junta houve, nestas eleições, que não tiveram iluminação suficiente para saber sair com a dignidade que o desprendimento do poder nos dá. Como sempre foi, igual a si próprio, o Sr. Armando retirou-se calmo mas decidido… tal como nos habituou.
Neste artigo, manifestamos publicamente a nossa admiração e estima por este lutador incansável pela melhoria das condições de vida dos gondarenses e do vale do Âncora. A distância temporal conduzir-nos-á ao julgamento justo da história da nossa terra e do papel que um homem simples - mas determinado - teve no desenvolvimento da sua freguesia.
Obrigado, Sr. Armando!
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