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quinta-feira, 8 de maio de 2014

8 de Maio: Dia Internacional da Cruz Vermelha

 
O Comité Internacional da Cruz Vermelha é uma entidade internacional sem fins lucrativos, com sede em Genebra (Suíça), que tem como objetivo socorrer as vítimas de guerras e de catástrofes naturais.
 
 
Fundada em 1863, esta entidade presta assistência às vítimas, fornecendo alimentação, assistência médica e abrigo. A Cruz Vermelha também desenvolve um trabalho árduo junto aos prisioneiros de guerra, procurando restabeler o contacto com os seus familiares e localizando os que foram dados como desaparecidos. A sua prioridade, tendo a neutralidade como princípio, é o não envolvimento em questões militares, religiosas ou políticas. Para isto, possui quatro bandeiras que são adotadas conforme a cultura da região em que estiver a atuar.

A bandeira com a Cruz Vermelha é utilizada na maior parte dos países. Já na Turquia e países muçulmanos, o símbolo local é uma lua chamada Crescente Vermelho, aplicada sobre a bandeira branca. Em Israel,a bandeira também é branca, mas em lugar da lua ou da cruz, é usada Estrela de David em vermelho.
Para casos especiais, onde o Comitê não pode usar nenhuma destas três bandeiras, há ainda uma quarta opção - a do Cristal Vermelho - totalmente neutra, de uso excepcional e temporário. A sua forma é de um triângulo equilátero.

O dia da Cruz Vermelha é em homenagem à data de nascimento do seu fundador, Jean Henri Dunant. Ele foi agraciado com o primeiro Prémio Nobel da Paz, em 1901, vindo a falecer nove anos depois. A própria Cruz Vermelha também foi agraciada com o Prémio Nobel da Paz, em 1917.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

1º de Maio - Dia do Trabalhador

 
 
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos. Esta manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA.
 
 No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes.
 
No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haimarcet.
 
 

Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário.
 
A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
 
 
 
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
 
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer esta data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores norte-americanos conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

 

Dia do Trabalhador em Portugal

 

 
                                                          1º de Maio na cidade do Porto



Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
 
O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).

terça-feira, 6 de maio de 2014

Livros que valem a pena: História do Povo na Revolução Portuguesa - 1974-75


 
A luta política assume nas sociedades contemporâneas, em condições de calendário eleitoral estável, essencialmente, a forma da luta entre os partidos.
 
Quando uma revolução se coloca em movimento, no entanto, tudo pode ser subvertido, porque milhões de pessoas inativas ou até desinteressadas despertam para a luta social.
 
Este livro apresenta-nos uma rigorosa investigação sobre a revolução portuguesa que ambiciona dar voz aos que não tiveram voz.
 
Nos livros de história eles são, não poucas vezes, invisíveis. Mas são os rostos comoventes destas grandes massas populares que oferecem sentido àquelas maravilhosas fotografias da revolução portuguesa.
 
Anónimos, os seus retratos nas manifestações dizem-nos tudo o que precisamos de saber sobre a esperança e a frustração, a fúria e o medo, o entusiasmo e a ilusão, e tudo aquilo que oferece grandeza à vida e não cabe em palavras. Foram eles que fizeram a revolução.
 
Nas páginas deste livro bate um coração que tem respeito e admiração por essa gente.
 
Ficha Técnica:
Autor: Varela, Raquel
Edição/reimpressão:
Páginas: 536
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722527903

Livros que valem a pena: Caminhar com João XXIII e João Paulo II

 
Os papas João XXIII e João Paulo II, agora santos, distinguiram-se pelo exercício notável no governo da Igreja, a par da extraordinária capacidade de tocar o coração humano e inspirar caminhos de esperança.

«Caminhar com João XXIII e João Paulo II» resgata afirmações essenciais dos dois Pontífices sobre questões que marcaram a sua ação, ensinamento e testemunho: a transformação de Igreja originada pelo Concílio Vaticano II, querida por Ângelo Roncalli, e a mudança de atitude em relação ao mundo contemporâneo, tão característica de Karol Wojtyla.

Paz, ecumenismo, sentido do sofrimento, Papado, mulher, maternidade e paternidade, jovens, ecologia, trabalho, comunicação, religiosidade popular, amizade, terceira idade, liberdade religiosa, solidariedade, vocação, Bíblia, pobreza, santidade, família e dignidade humana constituem alguns dos temas refletidos em textos que inspiram a viagem dos dias.
 
Ficha Técnica
 
Autores: Porfírio Pinto , Julia Bogado 
Ano de edição ou reimpressão: 2014
Editor: Edições Paulinas
Dimensões: 120 x 159 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 408
Coleção: Sendas do peregrino
Classificação: Catolicismo